terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

conCupiscência

Ontem fui acometido por uma crise existencial. Quando invocava o nome de Carla Bruni senti-me desafiado por esta foto, mas a contenção moralista sobrepôs-se a uma suposta indignidade. A moral é uma faca de dois gumes: domestica o pudor ou censura a consciência. E hoje não resisti: atrai-me esta fotografia. Há algo de inofensivo e simplicidade na atitude, uma espécie de inocência imaculada. É como se o desdém suplicasse a eloquência deste olhar.
Não se é indiferente quando se quer, mas quando se pode.

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