A disputa em torno do altruísmo empresarial promete assim tornar-se aliciante: “Pingo Doce” vs. “Modelo” e “Continente”. Mas cheira-me a esturro.
domingo, 31 de janeiro de 2010
enTernecedor
A disputa em torno do altruísmo empresarial promete assim tornar-se aliciante: “Pingo Doce” vs. “Modelo” e “Continente”. Mas cheira-me a esturro.
sábado, 30 de janeiro de 2010
renDido
http://www.myspace.com/virgemsuta
Virgem Suta, “Tomo conta desta tua casa”
Universal, Junho 2009
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
viGiados
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
showBiz
“A Bela e o Paparazzo” é a 9ª longa-metragem de António-Pedro Vasconcelos, depois de “Perdido por Cem...” (1973), “Adeus até ao meu regresso” (1974), “Oxalá” (1981), “O Lugar do Morto” (1984), “Aqui D'El-Rei” (1992), “Jaime” (1999), “Os Imortais” (2003) e “Call Girl” (2007).
António-Pedro Vasconcelos, Leiria, 1939
(António Pedro Saraiva de Barros e Vasconcelos)
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
vaLentia
Vai já em três o número de mulheres executadas este ano pelos seus parceiros ou ex-companheiros. No ano passado foram 28. Se o mês de Janeiro terminar com estes registos, teremos a interessantíssima – e cobiçada – média de um assassinato em cada 10 dias. Estamos loucos?
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
viTalidade
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
sinCronia
Numa antevisão de sincronia irrepreensível entre a coreografia das promessas e a cadência musical do mandato, vale a pena ver a reedição do clássico “Thriller” de Michael Jackson, emitido pela televisão chilena dois dias antes das eleições. Sebastián Piñera, entre bailarinos profissionais, no seu melhor.
El Hormiguero, Canal 13
ChileTeVe 15.01.2010, Sebastián Piñera
[ver também aqui]
domingo, 24 de janeiro de 2010
reAbilitação
Imagem: poster publicitário, EUA, 1900
conCorrência
sábado, 23 de janeiro de 2010
charMe
Precisamente há três anos, em Janeiro de 2007, a mesma “IN New York” publicava numa das páginas interiores este registo de Scarlett Johansson, ainda sem photoshop, acompanhada por quem haveria de a dirigir no ano seguinte em “Vicky Cristina Barcelona”. Ambos saboreavam o sucesso europeu de “Match Point”.
De que rosto gostamos mais? Qual deles é o mais genuíno (este ou o anterior)? Há inocência neste olhar? Não interessa. Todos gostamos de saber que a sua vida ficou definida ao nascer, quando o nome lhe foi atribuído em homenagem à protagonista de “Gone with the Wind” (E tudo o vento levou): Scarlett O’Hara, interpretada por Vivien Leigh. Ou que, na tradução portuguesa, o seu primeiro filme não poderia ter beneficiado de designação mais sugestiva – “O Anjo da Guarda” –, já para não falar no da película que lhe sucedeu – a da consagração, “Just Cause”–, realizados respectivamente por Rob Reiner (1994) e Arne Glimcher (1995).
Depois do leilão no eBay, continuaremos a vê-la por aí, provavel-mente ainda mais clean, sob os auspícios da Mango, da Dolce & Gabbana, ou da Louis Vuitton. Para que conste.
Woody Allen, Nova Iorque, 1935
(Allan Stewart Königsberg)
phoToshop
Nos quiosques, a relação é dúbia entre a sedução do expositor, deliberadamente provocante, e o cliente que folheia tudo em que vai tropeçando antes de comprar o jornal do dia. Ainda hoje vi esta mulher a dois palmos do “Público”, em conluio quase indecoroso com a primeira página do “DN”.
Scarlett I. Johansson, Nova Iorque, 1984
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
aLucinação
Confiando na veracidade das declarações registadas pelo repórter da Antena 1, Vítor Rodrigues Oliveira, o empresário Soares dos Santos não se engasgou ao afirmar, à mesa, que são precisos melhores salários. E concluiu: “Paga-se mal e não se pode exigir a pessoas que ganham pouco mais que o salário mínimo (...) que vão trabalhar com gosto, nem se lhes pode exigir sacrifícios.”
Quem fala assim não é gago. Nem anda distraído.
CCILA, Lisboa 21.01.2010 Antena 1[ver aqui]
Declarações de Alexandre Soares dos Santos
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
exCitação
Poema XL
Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta
E a flor é apenas flor.
"O Guardador de Rebanhos", 1914
Alberto CaeiroFernando António Nogueira Pessoa, 1888-1935
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
exPectativas
Por entre as representações de Mickey, Pluto e divertidas peças de Lego, a presença de Barack Obama dava os primeiros sinais na estratosfera. Nas costas do vestido podia ler-se: “I have a dream today”. Um cenário idílico.
Carrousel du Louvre, Salle Delorme
Eté 2009, " JC in te sky with diamonds"
[ver também aqui]
aNiversário
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
haiTi
diFerença
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
desForra
O bastonário da Ordem dos Advogados declarou ontem, em artigo publicado no JN, que, “em geral, as vítimas de crimes não querem justiça, mas antes vingar-se dos criminosos. Sempre fora assim (…)”.
Ah! pensava que ainda ninguém tinha reparado. O “vampirismo mediático” das televisões, de que fala Marinho e Pinto, precisa deste sangue para se alimentar. O fundamentalismo justiceiro dos telespectadores faz o resto.
domingo, 17 de janeiro de 2010
enCantamento
Nunca irei saber porque gosto desta mulher que nos olha de frente. Do brinco não é, que me não atrai o pechisbeque, mas há qualquer coisa de misterioso neste olhar que se perpetua de cada vez que a ele regressamos.
Consta que não tinha furo esta orelha, nem a ostentação da jóia condizia com o estatuto da retratada, mas o silêncio mantém a inocência de quem ali permanece e nos observa.
Teria 18 anos, dizem. Talvez 19 ou 20. Do brinco de pérola ficaram-lhe as cicatrizes do momento em que, por instantes, se sentiu elevada à condição de musa. Ou de deusa.
Vermeer, Johannes van der Meer 1632-1675
Rapariga com brinco de pérola, pormenor
Meisje met de parel (c.1665), óleo sobre tela 44,5 x 39 cm
Mauritshuis, Den Haag, Holanda
jusTificação
Ontem esqueci-me: quis chamar a este blogue “ex-periência”, mas o nome não estava disponível.
De improviso “ténue” fica bem. Tendo algo de efémero, tem a ver com debilidade, insegurança, inquietação. De passagem. Fugaz como o nevoeiro.
sábado, 16 de janeiro de 2010
exPeriência
Gosto de imaginar que o inverso de exterminar tivesse sido começar, tal como o contrário de extinto pudesse vir a ser actualbranco, mas apetecem-me duas palavras: “expediente” e “expedição” – ambas começam por ex. Adopto os termos como patronos do blogue.
Expediente – solução precária, subterfúgio (do latim expediente, de expedire, ‘libertar, desembaraçar’)
Expedição – acto de expedir, viagem de exploração a uma região distante (do latim expeditione)
que o mesmo é dizer "perdição" – acto ou efeito de perder-se, desonra, imoralidade (do latim perditione).
aPresentação
As instruções anunciam:Fui ver. Segundo a introdução do manual, “a forma mais rápida de compreender a criação de blogues é experimentar”. Declaro, no entanto, ser este um mero ritual iniciático que visa contornar o cepticismo de quem ainda não foi capaz de ficar deslumbrado com a existência – e a utilidade – de Deus e dos Blogues. “O que acontecerá a seguir?”, remata o parágrafo, sentenciando logo de imediato: “Ninguém sabe. Mas pode ser divertido." Concluo eu: sim, pode ser divertido. Ou não.
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